O respiro minimalista no design de interiores

15 julho 2019
O respiro minimalista no design de interiores

Roupas minimalistas, restaurantes minimalistas, sites minimalistas… Nos últimos anos vimos a popularização deste termo - e estilo - em diversas esferas e áreas. O minimalismo, que já era conhecido por profissionais que pensam e fazem design, passou a fazer parte da vida das pessoas, mesmo que inconscientemente. 

Na arquitetura, não sabe se sabe ao certo quando esta vanguarda surgiu. Há quem aponte que tenha nascido nos anos 60, nos Estados Unidos, outros falam do pós-modernismo europeu… Mas um consenso é claro: o minimalismo é uma resposta às normas tradicionais arquitetônicas.

Como um processo natural, ainda que muito bem planejado e estudado, o minimalismo vem, na arquitetura, como um "respiro" em nossa atual sociedade. 

Pense bem: nas cidades cada vez mais lotadas, com pessoas a cada dia mais atarefadas, com rotinas exaustivas e uma enxurrada de informações para processar todo o tempo, o minimalismo é a contramão, o alívio para tanta efusividade e intensidade.

Há quem já acreditasse que o minimalismo lidava com o vazio e/ou apenas com simplicidade. Porém, a estética minimalista vai muito além, ela se baseia em estratégia e conforto. 

Nesse sentido, existem 4 passos básicos para adotar um visual minimalista, principalmente quando falamos de interiores. Veja só:

Desapegue: na estética minimalista, a rigor, menos é mais. Por isso, não se trata de ter objetos de decoração vibrantes, imponentes, mas, sim, de fazer escolhas inteligentes e harmoniosas. 

Por isso, aposte em espaços livres, sem acúmulos de objetos - até, e principalmente, os pequenos - e com percepção das paredes, do chão, das superfícies.

Facilite: por que escolher objetos, tecidos e outros detalhes que trazem problemas a você? Se algo no seu cômodo atrapalha o trânsito, é pesado demais, precisa ser movido todo o tempo, obstrui a visão etc., ele deve ser repensado.

Seja funcional: um belo móvel útil é muito mais eficaz para o seu ambiente do que diversos móveis com funções distintas, ainda que sejam esteticamente agradáveis. Estamos em outros tempos! A mobília deve ser funcional, assim como a maioria dos elementos que compõe a sua casa. Do contrário, é apenas acúmulo. 

Minha dica é apostar num móvel bem elaborado, bonito e com bom acabamento para ser o centro das atenções!

Identidade: não é porque o seu cômodo é minimalista que ele não tem personalidade, muito pelo contrário! 

Para trazer essa noção de conforto, principalmente visual, é interessante traçar uma paleta de cores e uma identidade própria. Para isso, você pode trabalhar com tons que se complementam e texturas que conversam entre si

É importante lembrar que o trabalho de um profissional ajuda a compor ambientes mais versáteis e equilibrados. Por isso, além de minhas dicas, conte com a ajuda de um arquiteto e/ou designer de interiores para fazer as escolhas ideais!

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