4 conselhos que ninguém te dá sobre ser designer

17 junho 2022
4 conselhos que ninguém te dá sobre ser designer

Estive pensando em como alguns mitos e concepções infundadas acabam nos limitando enquanto profissionais criativos.

Para além dos detalhes do nosso próprio ofício, há alguns paradigmas sociais que podem “jogar contra” a nossa evolução profissional.

Hoje, quero conversar com você sobre alguns desses grandes equívocos, dando dicas práticas para mudar o olhar sobre processos que, ao contrário do que acreditamos, podem nos enriquecer profissionalmente - e, de certa forma, até pessoalmente.

Vamos lá:

1. Critique e aprenda a criticar

Durante toda a vida, acabamos acreditando na ideia errônea de que “não devemos criticar”: o trabalho alheio, a arte e todas as coisas. Muitos dizem que a crítica é uma reclamação, outros que é maldade, falta de carinho ou empatia com o próximo.

Mas será que isso é mesmo verdade?

Na etimologia da palavra crítica, que vem do latim, seu significado está próximo de apreciação. Na língua portuguesa, definimos o termo como “a atividade de examinar e avaliar minuciosamente algo”. Por si só, essas explicações parecem negativas?

Não parecem porque, de fato, não são! O problema, na verdade, está em como fazemos as críticas: em confundir opinião com desmerecimento, ataque pessoal e, no caso do design, com comparações injustas e sem embasamento.

O que eu quero dizer com isso é que precisamos aprender a criticar.

Naturalmente, consumimos (ou pelo menos deveríamos, enquanto designers) muito trabalho artístico, cultural etc.. E é um exercício imensuravelmente construtivo aprender a avaliar e apreciar essas obras!

É por isso que chamo de aprendizado. Você não precisa odiar ou amar tudo o que consome, não precisa verbalizar para as demais pessoas tudo o que pensa, não precisa se apressar a ter um julgamento.

É possível criticar de forma silenciosa, pós-observação, num exercício interno de criatividade, senso crítico e aculturamento.

Criticar não é ser rude, não é se intrometer, não é condenar. É perceber o mundo e reagir sobre ele.

Aconselho você a avaliar as obras que observa. Faça suas anotações, experimente buscar o que gosta e o que não gosta na arte, no design, na moda. Perceberá como sua visão fica mais ampla e afiada ao notar detalhes e intenções não tão óbvias.

2. Aprenda a ser criticado

Outra forma de mudar a sua concepção a respeito da crítica é permitir ser criticado.

É claro, reforço: não estamos falando de desrespeitos, intromissões e outras indelicadezas. Aqui, falamos sobre, sobretudo pelos usuários do que você produz.

Já parou para pensar que seu público consumidor é detentor de opiniões altamente valiosas sobre sua obra?

Por isso, recomendo você a estimular o feedback de seus clientes e parceiros. Não espere! Colete as críticas, elogios e sugestões. Debruce sobre tudo isso, reflita, observe o que você concorda e descubra novas possibilidades.

Já falamos por aqui, neste blog, que a troca de experiências com outros profissionais criativos é uma importante ferramenta para nos atualizar. Considere também a opinião dos seus colegas! Troque figurinhas, avaliações e, claro, críticas construtivas.

3. Veja o que os outros estão fazendo

Outro mito que, vez ou outra, acabamos acreditando: “não se deve prestar atenção no trabalho das outras pessoas”. Mas… Por que não?

Qual seria o problema em observar nossos colegas, coletar referências, entender o mercado e ficar de olho em possíveis tendências?

É preciso que a gente saiba evoluir mentalidades que nos aprisionam. Ver, considerar e admirar o próximo não é - e nunca deveria ser - deixar o seu próprio trabalho de lado. Muito pelo contrário, pode ser um exercício de enriquecimento pessoal e profissional.

Tudo está concentrado na forma que uma ação é feita, assim como falamos sobre a crítica, que deve ser repensada em seu modo e execução.

Comparar-se para se sentir superior ou inferior aos outros, deixar de produzir para somente consumir design ou alimentar possíveis rivalidades são, de fato, atitudes que nos retrocedem (isso dentro ou fora da área criativa, vale lembrar).

Porém, criar uma rede de troca com demais colegas de profissão é, na verdade, algo que nos impulsiona e engrandece.

4. Queira ser uma referência

Por último, mas não menos importante, vamos continuar falando sobre engrandecer. Ou melhor, sobre não ter medo de querer crescer, de ser referência ou autoridade no que você faz.

Novamente, é uma mudança de paradigma: tudo é questão do porquê você quer algo.

Se você se dedica ao design, ama o que faz, acredita em seu trabalho, tem um propósito naquilo… Não é natural que você deseje evoluir? Não é esperado que você tenha um objetivo relacionado a isso?

Querer ser uma referência no design não significa que você se coloca numa posição de superioridade ou de que não erra - ou qualquer coisa nesse sentido. É, na verdade, a busca pelo mérito, por um sonho, pelo seu crescimento profissional.

No fim das contas, só você mesmo pode fazer tudo isso pela sua carreira. Afinal, progresso não é algo que surge “do nada”, é de fato uma busca que envolve muita observação, estudo, crítica e, claro, trabalho.

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